Pesquisa mostra que mulheres brasileiras se sentem esgotadas
30 setembro 2022
![Foto de uma mulher em um escritório. Ela está sentada, e com uma das mãos apoiadas em uma mesa enquanto a outra está na testa. Sua expressão é de cansaço.](https://movimentomulher360.com.br/wp-content/uploads/2023/03/unhappy-employee-having-headache-work-professional-burnout-touching-forehead-exhausted-woman-coworking-space-overworked-office-worker-suffering-from-migraine-symptom-feeling-unwell-1.jpg)
![Foto de uma mulher em um escritório. Ela está sentada, e com uma das mãos apoiadas em uma mesa enquanto a outra está na testa. Sua expressão é de cansaço.](https://movimentomulher360.com.br/wp-content/uploads/2023/03/unhappy-employee-having-headache-work-professional-burnout-touching-forehead-exhausted-woman-coworking-space-overworked-office-worker-suffering-from-migraine-symptom-feeling-unwell-1.jpg)
A pesquisa global da Deloitte Women @ Work 2022, realizada com 5 mil profissionais em 10 países, deixa evidente que a pandemia da Covid-19 continua afetando fortemente as mulheres. O burnout, por exemplo, atingiu níveis alarmantes. Ao mesmo tempo, muitas profissionais tomaram decisões de carreira e vida impulsionadas por suas experiências durante esse período. Para umas, isso significou buscar novos padrões de trabalho mais flexíveis; para outras, a decisão foi deixar completamente suas organizações ou o trabalho que desempenhavam.
Conheça os principais resultados do estudo com foco no Brasil
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- 44% das brasileiras se sentem esgotadas, mas quando se trata das mulheres negras o número sobe para 54%.
- Burnout (49%), remuneração inadequada (27%) e falta de oportunidades de crescimento (16%) são os principais motivos relatados por brasileiras que desejam largar ou trocar seus empregos atuais.
- 95% das entrevistadas acreditam que solicitar ou aproveitar as opções de trabalho flexível pode afetar negativamente uma possível promoção.
- Semelhante à taxa global, as brasileiras que trabalham de forma híbrida são muito mais propensas a terem sofrido microagressões no ano passado (70%), mais do que aquelas que trabalham totalmente de maneira remota (33%) ou totalmente presencial (40%). A exclusão de interações ou de conversas informais foi a micro agressão mais citada por mulheres no Brasil (12%).
- Na edição anterior da pesquisa, 44% das participantes ouvidas foram assediadas ou sofreram microagressões; em 2022, o número subiu para 60%. No caso das mulheres negras a situação é pior, pois estão mais propensas a vivenciar essas violências no dia a dia.
- 24% das participantes no levantamento global e 20% das brasileiras indicaram que trabalham em organizações com cultura menos inclusiva. Em contrapartida, o levantamento também aponta que colaboradoras que trabalham em empresas que possuem práticas para o avanço da equidade de gênero relatam níveis muito mais altos de bem-estar e satisfação no trabalho.