Histórico
Diversidade, Equidade e Inclusão são pilares fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e um mercado de trabalho mais plural, inovador e sustentável.
A redução das desigualdades de gênero poderia adicionar US $5,8 trilhões a economia global até 2025 e gerar um aumento de até 3,3% no PIB brasileiro. No entanto, estimativas apontam que, se nada for feito rapidamente, precisaremos de 257 anos para que a questão da desigualdade seja resolvida. Não queremos esperar tanto tempo!
O tema da equidade de gênero tem avançado cada vez mais no Brasil e no mundo.
A consolidação e o reconhecimento do papel da mulher nas famílias, no mercado de trabalho e na sociedade é crescente na sociedade brasileira, mas ainda existem muitas barreiras relacionadas à questão de gênero a serem vencidas dentro e fora das empresas, atrapalhando esta evolução.
Mas do que estamos falando exatamente? Da conquista de direitos básicos como a eliminação da violência e do assédio, de condições igualitárias, como o mesmo salário para mulheres e homens com a mesma função, e do estímulo para aumentar a presença feminina em cargos de liderança, que hoje ainda são ambientes majoritariamente masculinos.
E como podemos mudar este cenário?
Exigindo que todas as áreas da economia contribuam com o empoderamento da mulher, dando espaço e visibilidade para que elas desenvolvam plenamente suas capacidades, dando condições para que tenham as mesmas oportunidades de trabalho e assegurando a igualdade em direitos sociais e econômicos. Ou seja, garantindo as condições necessárias para que assumam o controle de suas vidas.
Essa paridade de tratamento entre mulheres e homens é uma das razões básicas que constituem economias fortes, sociedades mais estáveis, justas e com melhor qualidade de vida para todas as pessoas. Além disso, a equidade também funciona como catalisador para o desenvolvimento de organizações, tanto na esfera pública quanto na esfera privada.
Ao longo da última década, diversas empresas têm buscado promover a diversidade e a inclusão, ampliando a participação da mulher no ambiente corporativo. Para potencializar e acelerar esta trajetória, o Movimento Mulher 360 foi criado, em 2011, a partir de uma iniciativa do Walmart.
Em 2015, o Movimento ganhou força e se tornou uma associação independente sem fins lucrativos, formada por meio da união entre organizações protagonistas do cenário empresarial brasileiro, comprometidas em promover a equidade de gênero e o aumento da participação delas no ambiente corporativo, nas comunidades e nas cadeias de valor.
A missão do MM360
O Movimento Mulher 360 e suas 100 empresas associadas trabalham ativamente para acelerar o avanço da equidade de gênero no segmento corporativo ao viabilizar a compreensão dos desafios para a progressão das carreiras femininas e desenhar melhores práticas para superá-los, sistematizar e disseminar esta inteligência construída coletivamente para influenciar o avanço do tema na sociedade.
Visão
Ser um Centro de Referência no Empoderamento Econômico a Mulher para empresas, organizações sociais e para a sociedade, colaborando com a construção de um país mais evoluído, mais diverso e mais inclusivo.
Valores
- Compromisso com resultados: Construímos uma gestão baseada no progresso contínuo da efetividade de nossas iniciativas com o objetivo de criar uma comunidade empresarial mais justa, equilibrada, diversa e inclusiva para todas as mulheres.
- Parceria: Atuamos em rede, articulamos, ativamos e organizamos conhecimento, práticas e inteligência coletiva das empresas associadas em prol dos avanços de todas as pessoas.
- Respeito: Mantemos uma atitude prudente que norteia nosso crescimento com espírito de autocrítica e consciência de nossas virtudes e fraquezas.
- Confiança: Estabelecemos relações baseadas na ética e na consideração pessoal e profissional.
- Integridade: Assumimos uma conduta transparente, coerente, justa e responsável.
Por que esse cenário também é essencial para os negócios das empresas?
Economicamente, mulheres empoderadas contribuem para:
- O fortalecimento do setor produtivo;
- O desenvolvimento de comércios mais justos em novos mercados;
- Aumento na produtividade dos empregados;
- Crescimento na habilidade de atrair talentos;
- Melhoria do relacionamento com governos e órgãos reguladores;
- Progressos nos resultados e na performance financeira.