Pesquisas da PwC revelam desafios persistentes para equidade de gênero no mercado de trabalho
No mês das mulheres de 2024, a PwC lançou duas pesquisas cruciais para entender o cenário atual da equidade de gênero no mercado de trabalho global.
O Women in Work Index 2024 revela que, no ritmo atual, levaria mais de meio século para diminuir o gap salarial entre homens e mulheres em todos os países da OCDE. A diferença média das remunerações aumentou de 13,2% para 13,5%, evidenciando que, apesar de alguns progressos, ainda há um longo caminho a percorrer. Países como Luxemburgo lideram o ranking, enquanto outros, como o México, enfrentam desafios significativos. O estudo também destaca mudanças nas classificações de países como Austrália e Reino Unido, ressaltando a complexidade da busca pela igualdade de gênero.
Além disso, o levantamento revela que, desde a criação do Women in Work Index em 2011, o gap salarial entre homens e mulheres tem sido o indicador que mais demora a apresentar melhora, diminuindo apenas três pontos percentuais entre 2011 e 2022 em toda a OCDE.
A pesquisa Inclusion Matters enfatiza a importância da inclusão no ambiente de trabalho. Mulheres que se sentem mais incluídas são mais propensas a recomendar sua empresa como um bom lugar para trabalhar e têm menos intenções de deixar o emprego. Além disso, a pesquisa conclui que a inclusão está positivamente relacionada com o desenvolvimento autônomo, com profissionais mais incluídas buscando ativamente oportunidades para aprender e desenvolver novas competências.
“Os resultados destas duas pesquisas demonstram o longo caminho que ainda temos pela frente rumo à equidade de gênero. No Brasil, observamos que o mercado acompanha as tendências globais. Aqui na PwC Brasil acreditamos que a inclusão é essencial para impulsionar o progresso rumo à equidade de gênero e trabalhamos para isso, um exemplo é o lançamento da quinta edição do WiL (Women in Leadership), nosso programa que contribui com o desenvolvimento de carreira de nossas lideranças femininas”, comenta Lia Fonseca, sócia da PwC Brasil e líder para questões de equidade de gênero.
Nos últimos seis anos, o WiL já mobilizou cerca de 90 profissionais em cargos de liderança na PwC Brasil em trilhas de desenvolvimento. Entre as participantes, 72% tiveram progressão de carreira, sendo que 32% delas tornaram-se sócias da firma. Atualmente, 61% das sócias passaram pelo programa e, nos últimos 3 anos, este percentual subiu para 92% das profissionais admitidas à sociedade.
“É uma estratégia de desenvolvimento de líderes mulheres que já impactou 225 pessoas diretamente e cerca de 900 profissionais indiretamente quando consideramos as equipes das pessoas participantes”, completa a executiva.
Para conferir os resultados das pesquisas na íntegra, acesse: https://bit.ly/3vwrztK
Com informações de assessoria de imprensa
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