G-20 cria grupo de líderes mulheres para promover igualdade de gênero
De acordo com estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI), se homens e mulheres entrassem no mercado no mesmo ritmo, o PIB dos EUA cresceria 5%, o do Japão, 9% e o da Índia, 27%. Para acelerar esse processo, em setembro, o G-20, grupo que reúne economias de países desenvolvidos e emergentes, lançou o Women 20 (W20) em Ancara, capital da Turquia. O objetivo é reunir lideranças femininas dos 20 países do bloco para promover a igualdade de gênero – considerada importante para estimular o crescimento global.
O grupo nasceu um ano após os líderes do G-20 terem se comprometido em aumentar em 25% a participação da mulher na força de trabalho até 2025. O projeto ficou conhecido como “promessa de 2025”. No encontro de 2014, a estimativa era que a iniciativa representaria mais 100 milhões de empregos na economia global.
Durante o evento, o tratado foi lembrado por Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e primeira mulher a chefiar o organização internacional. Segundo ela, apoiar a igualdade de gênero é uma questão não só moral, mas também econômica.
Além disso, Lagarde destacou que a inclusão de mulheres pode contribuir para reduzir a pobreza. “A Organização de Alimentos e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), por exemplo, estimou que dar às mulheres os mesmos recursos agrícolas aos quais os homens têm acesso poderia aumentar a produção agrária em 4%, tirando 100 milhões de pessoas da fome”, disse, segundo discurso distribuído pela assessoria de imprensa do FMI.
Fontes: Plano Feminino e Catraca Livre