Fundo apoia projetos que buscam transformar a vida das mulheres
O The Feminist Review Trust está com as inscrições abertas para apoiar projetos que transformam a vida das mulheres. O Fundo, criado no Reino Unido em 2001, busca apoiar ações inglesas e internacionais que têm alguma dificuldade em receber outras formas de financiamento.
Nesta chamada, a prioridade vai ser para projetos de países não-membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre os temas: direitos de lésbicas e transgêneros; violência contra mulheres e meninas; e mulheres e meninas com deficiências.
Orientações e processo de seleção
Cada instituição só pode inscrever uma ação. Segundo o regulamento, no formulário, além de deixar claro qual é a ideia central do projeto, é importante que a organização detalhe o desenvolvimento dele.
Outro ponto importante é em relação à expectativa do financiamento. “O valor máximo de qualquer prêmio individual é de 15 mil libras (ou seu equivalente). No entanto, os curadores raramente dão prêmios desse montante, então, quando você preparar sua candidatura, tenha em mente que você só pode receber um financiamento parcial.”
Alguns exemplos de iniciativas que podem ser desenvolvidas: projetos de treinamento e desenvolvimento, que apoiam valores feministas, eventos sobre o tema, entre outras. Um dos projetos apoiados com foco na disseminação de material relevante foi a produção de um folheto sobre as experiências das mulheres asiáticas de ensino superior no Reino Unido e a distribuição de publicações pelos Direitos da Mulher (um grupo britânico sem fins lucrativos).
As decisões sobre os Prêmios são feitas pelos curadores, que se reúnem três vezes por ano. Eles podem ocasionalmente decidir sobre projetos fora desse prazo, mas apenas em circunstâncias excepcionais. Os selecionados são lidos em detalhes por todos os curadores e também enviados para um painel de juízes externos.
As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de janeiro. O formulário está disponível para download no site oficial.
Com informações do GIFE e do The Feminist Review Trust